terça-feira, 18 de maio de 2010

Documentário - "Nós que aqui estamos, por vós esperamos"


FACULDADE CASTRO ALVES
PSICOLOGIA 1º SEMESTRE.
ALUNOS: Ademar Rocha, Aridiane Souza, Asllan Caetano, Danilo Freitas, Débora Araújo, Joice Lopes, Juliana Oliveira, Priscila Tambuque.

Resenha Documentário “Nós que aqui estamos por vós esperamos”.
(MARCELO MASAGÃO)
O documentário brasileiro dirigido por Marcelo Masagão demonstra as diversidades e consequências de fatos em destaque no Século XX. O filme não segue uma ordem cronológica, mas não perdem a lógica, os temas são entendidos por meio das imagens e curtos tópicos que permitem a associação das idéias.
O filme vem como uma forma de crítica aos conflitos, desigualdades, e tudo o que explore e traga prejuízos ao ser humano. Masagão relata as guerras, o desenvolvimento do capitalismo, o poder religioso, etc. Tratando-se das guerras, o autor questiona a forma como se mata, como se morre, os ideais que nem sempre são válidos e benéficos à maioria da sociedade, mas que com a ajuda de algumas frases como, “Ninguém pode imaginar sua própria morte. Matar é importante. Esta é a fronteira a ser cruzada. Sim isso é um ato concreto de vontade”. O filme traz imagens da 1º Guerra Mundial, do Vietnã, da Guerra do Golfo, sempre demonstrando a violência das batalhas e a ilusão dos soldados que vencem as batalhas, uma forma irônica de questionar se matar é motivo para orgulho, se morrer lutando contra outros homens é mesmo o mais nobre dos atos patriarcais.
O capitalismo surge como uma esperança. Homens trabalham esgotavelmente para produzir, com o Fordismo um novo modo de produção aparece más aqueles que o produzem, nunca têm a possibilidade de desfrutar e utilizar da sua produção, apenas o salário de peão não paga o preço de uma sociedade burguesa, capitalista. O trabalho é a nova ordem, produção é o que importa, mas os cuidados e a segurança dos trabalhadores não eram os necessários. Os produtos que eram criados passam a fazer mal a saúde do homem, o cigarro que foi bastante divulgado pela indústria cinematográfica e induziu homens e mulheres em todo o mundo, passa a ser causa de doenças e mortes. Aviões, armas, bombas, a fabricação do homem passa a ser sua destruição. “Os homens criam as ferramentas, as ferramentas recriam o homem”. Além da destruição, mostra-se a desigual de do capitalismo, fabricação de TVs, em Páris exposição de luzes, enquanto pessoas nunca viram uma TV, outras nem tem luz elétrica.
As evoluções humanas trazem benefícios, e deveriam ser utilizados apenas para o bem. O rádio elétrico, o telefone, a TV, todos os meios de comunicação que surgiram e revolucionaram a interação e a vida dos homens.
O filme mostra ainda ícones que de certa forma marcaram negativamente suas histórias, Hitler, Mussolini, Mao Tsé-Tung, Salazar, Pinochet, Médici, alguns dos que utilizaram do Patriotismo, autoritarismo, para defender seus ideais.
Dentre os destaques do Século XX, a liberdade da mulher e as diversidades de crenças religiosas também possuem uma grande importância, em destaque o direito de voto para as mulheres, a liberdade religiosa, as mulheres deixam de ser propriedades dos maridos e passam a ser independentes.

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